A Nova Geração da Moda Brasileira: identidade, território e cultura nacional

Nalimo, Chaouiche, Mayara Junges, Foz, Gansho, David Lee, Marina Bitu e Meninos Rei protagonizam os novos episódios da websérie da Vogue Dando continuidade à sequência de episódios iniciados em maio, a websérie A Nova Geração da Moda Brasileira evidencia estilistas e marcas que pensam a ancestralidade para além de estereótipos e que conseguem firmar uma identidade a partir, inclusive, de propostas sustentáveis. Dayana Molina, por exemplo, fundou a Nalimo com um propósito ativista de representatividade indígena na moda e um comprometimento com o meio ambiente. "Cresci com referências de processos coletivos com outras mulheres, e o meu desejo de criar a marca era com essa perspectiva", conta a estilista.Para ela, porém, não bastava encontrar esse caminho no fazer do próprio ateliê. Por isso, em janeiro de 2021, também criou a escola de design Aldeia Criativa Design do Futuro, que oferece ensino gratuito para capacitar profissionalmente novos talentos indígenas no mercado da moda. "Não vejo a moda apenas como um apelo estético. Para mim, ela passa por uma perspectiva social e política também."Assim como a Nalimo, que busca fugir dos estereótipos da tida moda indígena, a Foz, do alagoano Antonio Castro, afirma as memórias afetivas da sua terra natal em peças descomplicadas e autorais. "Quando a gente fala de cultura brasileira, é um conceito intangível, mas o artesanato é a materialização dessa cultura. Ele é uma ferramenta de construção da identidade de moda que queremos mostrar", diz.A estilista Marina Bitu também propõe um olhar de design para as referências que tornam o Ceará um local de criatividade e arte. É da forma das sanfonas que nasce a ideia dos plissados de seus vestidos, saias, calças e blusas. “Fortaleza inspira muito essa relação entre designer e artesão. É muito importante a gente movimentar a economia local.”Confira na íntegra os novos episódios da websérie, apresentados pela modelo Maria Klaumann:NalimoChaouicheMayara JungesFozGanshoDavid LeeMarina BituMeninos Rei

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Dando continuidade à sequência de episódios iniciados em maio, a websérie A Nova Geração da Moda Brasileira evidencia estilistas e marcas que pensam a ancestralidade para além de estereótipos e que conseguem firmar uma identidade a partir, inclusive, de propostas sustentáveis. Dayana Molina, por exemplo, fundou a Nalimo com um propósito ativista de representatividade indígena na moda e um comprometimento com o meio ambiente. "Cresci com referências de processos coletivos com outras mulheres, e o meu desejo de criar a marca era com essa perspectiva", conta a estilista.

Para ela, porém, não bastava encontrar esse caminho no fazer do próprio ateliê. Por isso, em janeiro de 2021, também criou a escola de design Aldeia Criativa Design do Futuro, que oferece ensino gratuito para capacitar profissionalmente novos talentos indígenas no mercado da moda. "Não vejo a moda apenas como um apelo estético.



Para mim, ela passa por uma perspectiva social e política também." Assim como a Nalimo, que busca fugir dos estereótipos da tida moda indígena, a Foz, do alagoano Antonio Castro, afirma as memórias afetivas da sua terra natal em peças descomplicadas e autorais. "Quando a gente fala de cultura brasileira, é um conceito intangível, mas o artesanato é a materialização dessa cultura.

Ele é uma ferramenta de construção da identidade de moda que queremos mostrar", diz. A estilista Marina Bitu também propõe um olhar de design para as referências que tornam o Ceará um local de criatividade e arte. É da forma das sanfonas que nasce a ideia dos plissados de seus vestidos, saias, calças e blusas.

“Fortaleza inspira muito essa relação entre designer e artesão. É muito importante a gente movimentar a economia local.” Confira na íntegra os novos episódios da websérie, apresentados pela modelo Maria Klaumann: Nalimo Chaouiche Mayara Junges Foz Gansho David Lee Marina Bitu Meninos Rei.